sábado, 1 de outubro de 2011

O Brasil mudou com o PT

Para quem acompanhava a política brasileira com serenidade e honestidade de propósito via com clareza que, após o surgimento do PT, começava a surgir um novo movimento político, onde o povo caminhava para se tornar sujeito do deu destino e do destino do país.

A forma definida para a criação e crescimento do PT, sua forma de organização, aberta a discussões, o funcionamento das instâncias, essa democracia interna, tudo isso indicava uma revolução na política brasileira.

Engraçado, é que as características do PT foram tantas vezes criticadas, zombadas até, era, e é, o ponto mais forte do PT. Acredito que diante das críticas da mídia, dos partido adversários, e da angústia de muitos em querer ver logo mudanças, levaram muitos a desistirem da luta ou aderirem ao outro lado, esquecendo que agindo da maneira que o PT agia era a maneira mais correta, pois estava ali construindo o alicerce sólido para quando alcançasse o poder pudesse verdadeiramente mudar este pais.

tenho a convicção que foi esse comportamento dos adversários do PT que, mesmo sem saber nem querer, contribuíram ainda mais, diminuindo o tempo para o PT chegar ao poder, pois agindo assim, os partidos não se prepararam para enfrentar o PT de hoje, não construíram alternativas, não renovaram lideranças. Restando hoje apenas um instrumento para combater o PT, a mídia.

Ma verdade, O PT nunca disputou eleições com estes partidos, mas com a mídia brasileira. Sobre o comportamento da mídia digo que, essa maneira grotesca de bater no PT só facilitou a tarefa do parido em se mostrar diferente dos partidos tradicionais, e isto só ajudou ao PT, pois cada vez mais conquistava as mentes e os corações daqueles que em toda história da humanidade são propulsores de mudanças na sociedade, os jovens.

Sem a mídia esta direita não estaria nem perambulando, já estaria soterrada.  

domingo, 5 de junho de 2011

Desafios dos educadores atuais

Ando por demais preocupado
Com essa nova mocidade
Jovem do campo ou da cidade
Vagueia desnorteado.

Isto precisa ser estudado
Encontrado um caminho
Desse abismo o jovem não sairá sozinho
Precisa ser ajudado.

Todo jovem tem que estudar
Mas como o estimular
Se lá fora o mundo parece encantado?

A internet e a televisão
Cria no jovem a ilusão
Que pra vencer não precisa ser preparado.


(Carlos Barba dos Santos)

Nossa visão sobre a Democtacia

A DEMOCRACIA
(nossa visão, nosso conceito)

Na Democracia o país não tem dono, todos têm sua ações limitadas pelas leis e os poderes são compartilhados.

Na Democracia não há maioria fixa, mas ocasional. A cada mudança sugerida, nova formação de nova maioria, pois as pessoas (ou as forças) se posicionam de acordo com as suas experiências, suas ideologias, suas convicções, seus valores (morais e religiosos) e, principalmente, seus interesses.

Que bom que seja assim, pois é ai onde reside a beleza da Democracia.

(Carlos Barba dos Santos e Isabel Cristina Rocha Barreto)

sábado, 4 de junho de 2011

Breve histórico da educação no Brasil – dos anos 60 aos dias atuais


Até o início dos anos 60, a escola pública brasileira era de boa qualidade. Para se ter esta constatação basta ouvir relatos de muitos homens públicos que comumente estudaram em escolas públicas. O declínio começou a partir de 1968, o ano em que não terminou, onde o regime militar, implantado em 1964, decidiu intervir fortemente no sistema educacional brasileiro, através da decretação do Ato Institucional Nº 5 (AI–5), de dezembro de 1968, onde retira todas as garantias individuais públicas ou privadas e concede ao Presidente da República atuar como Executivo e Legislativo, como também subordinar o Poder Judiciário ao Executivo; e do Decreto-Lei Nº 477, de fevereiro de 1969, instaura-se a proibição aos professores, funcionários e alunos de todas as escolas, toda e qualquer manifestação de caráter político, enquadrando-os na Lei de Segurança Nacional, punindo-os, através de processos sumários e arbitrários com demissão ou aposentadoria (professores e funcionários), no caso de alunos a punição se dava através da exclusão da estrutura educacional.
            As mudanças foram avassaladoras, perseguições e/ou prisões de professores, retirada das disciplinas de filosofia e sociologia da grade curricular, sendo depois colocada dentro desta mesma grade às disciplinas de Educação Moral e Cívica e OSPB, nos seguimentos de ensinos Fundamental e Médio, antes chamados de Primário, Ginasial e Científico. Nas Universidades foi introduzida a disciplina Estudos dos Problemas Brasileiros (EPB) sem distinção de curso e sendo lecionada por militares, o que dava para perceber é que estas disciplinas era uma forma de implantar um ufanismo, um patriotismo alienado, ao invés de se levar o aluno a um questionamento dos problemas enfrentados naquele momento histórico. E isto é bem claro quando o compositor e cantor Geraldo Vandré em sua música intitulada “Para Não dizer que não falei das flores”, uma frase ideológica do momento, “morrer pela Pátria e viver sem razão”, pensar e questionar naquele momento era um ato falho, e até mesmo arriscado para o cidadão, restava neste momento cantar em alto e bom tom, “Noventa milhões em ação, pra frente Brasil”, a explosão da copa de 1970, o povo inocentemente explodia de felicidade com o brilhante resultado do nosso futebol, enquanto os verdadeiros defensores da Pátria estavam sofrendo nos porões da ditadura.
            Ainda nos anos 60, após o golpe militar, vem o êxodo rural, as escolas públicas das capitais, das grandes, médias e até pequenas cidades, foram obrigadas a massificarem suas matrículas e com isso foi criado o famigerado turno intermediário. Esta massificação levou os governantes estaduais e municipais a criarem os grandes “trens da alegria”, contratando pessoas para a função de “professor” sem os cuidados e as exigências necessárias para o exercício desta nobre profissão.
            Com a qualidade comprometida pela carga excessiva de alunos, pela quantidade de “pseudos-professores”, entram em ação a terceira etapa do projeto de destruição da escola pública, o sucateamento físico dessas escolas. Paralelo a isto, os governantes, embora usassem o discurso em defesa da escola pública, investiram maciçamente nas escolas privadas que se proliferaram nas capitais e nas grandes e médias cidades.
            A quarta etapa veio com o direcionamento do vestibular, num vínculo cruel e viciado, a abertura dos cursinhos. Vínculo visível e escandaloso, que constituía em uma das formas da implantação do neoliberalismo no Brasil, que se inicia no governo de Fernando Collor de Mello / Itamar Franco e se acentua nos oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso.
            Este processo criminoso com o sistema educacional brasileiro perdurou até o ano de 2002.

Isabel Cristina Rocha Barreto

Os pontos nos iis


Teimo em não concordar
Com a crítica e a avaliação
Que é um caos a educação
E que tudo precisa mudar.

Não podemos aceitar
Com a generalização
Pois existe situação
Específica de cada lugar.

Na escolar particular
Há seleção para entrar
É para uma classe social.

Mas na pública é diferente
É para receber toda a gente
É gratuita e universal.

(Carlos Barba dos Santos)

sábado, 21 de maio de 2011

Ganhamos a Luta

O ódio dos golpistas de 64 é que, 
apesar de torturarem tanto, 
eliminarem muitos,
não saíram vencedores.

Para piorar,
foi assistir aqueles jovens torturados
chegarem ao poder
com o voto do povo.

Ganhamos a luta!